terça-feira, 15 de julho de 2014

Gostaria de lhe escrever, mas já não sei como. Foram tantas palavras. Talvez tenha usado todas ou talvez não tenha mais cabimento. Essa nossa distância... que sempre foi questão física. A presença que já mudou de forma por tantas vezes. A paz (enfim) presente. Que nada a pode roubar, que ninguém tira. De todo amor que eu tenho, metade veio de você. Inteiro, esse amor podia ser só seu. Mas, você me ensinou mais... a perder esse egoísmo. Me ensinou a repartir esse amor nosso, para um monte. Com você eu aprendi a muitos trancos, o que eu mais busquei. Eu que sempre amei errado, hoje acho que amo melhor. Mais livre, menos dolorido. Amo sem querer para mim, amo sem querer ser de ninguém. Amo por amar. Sem explicação, sem precedentes, sem forçar nada. E consigo, amar. Novamente, E de novo. E por várias vezes. O mesmo e a outros. De todo amor que há, um carinho especial fica sempre guardado (para você). No canto do meu sorriso, você vive. Tem lugar cativo na melhor parte de mim, a parte que só existe por que um dia te encontrei.


"Vou te amar para sempre porque crescemos juntos. E você me ajudou a ser quem eu sou. Eu só queria que você soubesse que sempre terá uma parte de você em mim. E sou grato por isso. Seja lá quem você se tornou, onde quer que esteja no mundo, estou te mandando amor"


domingo, 13 de julho de 2014

Porque escrevo tão amargo? É que o doce eu uso nos meus dias.  Resta sempre um sumo azedo do que faço diariamente, enquanto corre a vida e escorre o suco. Essas linhas são o que sobram, é o resto. É o que eu faço do que resta e não tem lugar em mim. E jogo tudo aqui: eis minha lixeira.