sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Quem pode, pode

Vejam vocês, o filme do Sherek é tão bom, que nem precisa que os personagens tenham nome para fazer sucesso. Já pararam para pensar que o burro chama burro? E o gato de botas chama gato? Interessante não? Ah o filme é bom, ninguém nem nota esse (como posso designar?) "detalhe"...

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Um passo à evolução

Chegará um dia em que não serão mais roubados celulares. Não por atingirmos socialmente uma consciência virtuosa e moral tamanha, mas simplesmente pela desvalorização do produto em questão. Na saga da concorrência, são tantos os artifícios que até aparelhos gratuitos estão sendo oferecidos, e olha que não são aqueles ultrapassados de visor sem cor e som monofônico; são os com câmera, que tocam mp3 e têm acesso a internet com alta velocidade. Assim é fácil até de se desapegar do seu e se confortar mais facilmente com a “perda indesejada”. Acredito até que o assaltante, daqui a um tempo irá perguntar: “o que você tem aí? Ih não, celular eu não quero não”, “ah tu tá de pilha com a minha cara tá? Como assim só tem celular! Ô ... pode passando o dinheiro que essa ... de celular você pode enfiar no ...” e será o dia em que os trocados escondidos no fundo da carteira valerão mais. As pessoas doarão seus aparelhos antigos aos necessitados pela facilidade de trocá-lo por um zero bala; e os contemplados, pelo menos, poderão receber chamadas, caso não tenham dinheiro para créditos.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Copiando da Helô...

"Os fatos são sonoros mas entre os fatos há um sussurro. É o sussurro que me impressiona."

("A hora da estrela", Clarice Lispector)

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Mas é carnaval...

Não sei o que se andou ouvindo pelos carnavais do nosso país festeiro, mas creio que ao menos no estado do Rio de janeiro tenha se repetido um fato. Aqui na minha feliz e inocente Barra do Piraí, o carnaval não há, mas nos arredores há. E foi aqui do lado, em Piraí que constatei a febre. A música mais tocado do carnaval, pasmem, não era de carnaval, nem sobre carnaval, nem ao menos soava como uma micareta...Pois é minha gente, os tempos estão mudando e o funk está invadindo tudo que lugar e evento, pra não dizer pessoa. Vai me dizer que sua vó não canta "se ela dança eu danço"? A minha canta (ao modo dela, mas canta)! Sim!! Aposto que até no Natal, rolou um batidão na sua casa, ou talvez pela rua... A questão minha gente, é que o funk não respeita mais ninguém, o inescrupuloso frequenta todas as classes, é ouvido por todas as cores, acompanha o nascer ou pôr do sol de qualquer lugar dentro do país e se enfia em qualquer tipo de festa ou confraternização. Juntou gente mais nova com motivações festeiras lá está o tal. Logo, ao ivés de "olha a cabeleira do zezé", Ivete ou chiclete, o que mais ouvi nesse carnaval foi "Crééééééu".

Um verso de uma bela canção

"(...) A porta do barraco era sem trinco
Mas a lua, furando o nosso zinco
Salpicava de estrelas nosso chão
Tu pisavas os astros, distraída,
Sem saber que a ventura desta vida
É a cabrocha, o luar e o violão (...)"

Chão de estrelas - Sílvio Caldas